Mastite Clínica e Subclínica
- Anna Laura Mello
- 28 de set. de 2020
- 1 min de leitura
🐄 A mastite bovina apresenta-se de duas formas:
• Mastite bovina clínica: pode ser vista a olho nu, ou seja, quando há ocorrência de sintomas visíveis no animal como alterações visíveis no leite (grumos, pus) acompanhadas ou não d

e inflamações no úbere e nos tetos causando dor, vermelhidão e temperatura alta.
• Mastite bovina subclínica: não vai haver ocorrência de sintomas inflamatórios ou alterações visíveis no leite. Entretanto vai ocorrer um aumento de células somáticas. É considerada silenciosa mas se esquecida por parte do produtor, acarreta perda da produção em elevada proporção.
🐮 Essa doença vai acarretar a perda da qualidade do leite, influencia a saúde e bem-estar animal, bem como os gastos com antimicrobianos e outros medicamentos, proporcionam perdas econômicas significativas com tratamentos, descarte do leite, diminuição da fertilidade e reposição de fêmeas.
*Identificação *
Na forma clínica, pode ser identificada através do teste da caneca de fundo preto que deve ser feito diariamente a cada ordenha, tornando-se uma rotina da propriedade. Os três primeiros jatos de cada teto na caneca devem ser observados em relação a alguma alteração como grumos, pus, presença de sangue ou coloração diferente.
Para diagnosticar a forma subclínica, o CCS deve ser avaliado em um exame laboratorial ou também por testes com CMT (California Mastists Test) realizado na sala de ordenha e WMT (Winsconsin Mastists Test). Também é possível diagnosticar pela contagem eletrônica de células somáticas.
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